Ano 2 - Edição nº 274 - Blog Fã-Clube Globo Esporte. Está no ar, mais uma:
"Furacão Carol" na Arena: beijo no pai, sofrimento durante o jogo, e até pedido de casamento da geral:
Quando Carolina Portaluppi rompeu no gramado da Arena para assistir ao treino do time de seu pai na sexta-feira, não passou de uma brisa. E isso já foi um furor. Mas o furacão mesmo veio no domingo, dia da estreia de Renato Gaúcho no novo estádio do clube em que é o maior ídolo. E lá estava ela, Carol. Sim, Carol. A sintonia entre gremistas e a sua nova musa é tamanha que já permite tal intimidade. Mais do que isso: cabe até pedido de casamento, que, aliado ao sofrimento nos camarotes e apoio irrestrito ao treinador, fez da jovem de 19 anos o maior craque do 2 a 1 sobre o Botafogo, pela sétima rodada do Brasileiro.
Mas o roteiro começou muito antes de a bola rolar. Porque não basta ser filha, tem de participar. Zelosa, esperou o imponente ônibus da Arena invadir o estádio só para dar um abraço e um beijo em Renato. Era a sua dose de "boa sorte".
- Bom jogo, pai - desejou, simples, direta e, acima de tudo, sincera. No camarote, mas com o espírito da geral.
Além dela, dois irmãos e um sobrinho, vindos de Bento Gonçalves, apoiaram "in loco" o parente ilustre. Mas, convenhamos, a estrela é Carol. Embora o desejo de assistir ao jogo do espaço da geral - setor mais popular da Arena -, Carol atendeu os anseios do pai e optou por uma acomodação mais confortável, nos camarotes, ao lado do empresário de Renato, Gerson Oldenburg. Mesmo longe da fatia mais agitada do estádio, Carol improvisou. Além da camiseta que trajava, uma sugestiva camisa 7, alusiva ao número imortalizado pelo pai quando campeão de mundo em 1983, ela levava outro manto tricolor nas mãos. A cada lance de perigo ou iminência de gol, ensaiava se levantar da estofada cadeira azul para balançar a camiseta, embalada pelas canções de apoio da geral.
Se Carol gosta da geral, a Arena inteira ficou de joelhos para a filha do ídolo máximo. Tanto que, do meio do anel inferior, surgem três placas: "Carol Portaluppi, casa comigo... e comigo também". Pobre Carol, não pode agradar a todos. Ao menos esses três pretendentes parecem cumprir os dois requisitos básicos, anunciados por ele em meio ao frenesi do treino de sexta:
- Hoje estou solteira, encalhada (risos). Mas meu futuro marido tem que ser gaúcho. E gremista, claro, se não nem entra lá em casa. Por falar em casa, a Arena é o seu segundo lar. Identificação imediata. E não só isso. Virou pé-quente também. Bem diferente da final do Gauchão de 2011, quando acompanhou a decisão dos pênaltis contra o Inter ao lado do pai, à beira do gramado. Não teve sorte. Desta vez, sorriu. Sem antes sofrer muito com a pressão do então líder do campeonato até o último minuto dos intermináveis acréscimos de Paulo César Oliveira.
- Quase morri - disse ela, sorrindo como os outros 30 mil gremistas satisfeitos com os três pontos.
- Minha filha está aí e mostrou que é pé-quente. Falei para ela que, se perdêssemos, ela não voltava mais - brincou Renato. (Fonte: globoesporte.com).
(Foto - reprodução: globoesporte.com).